quarta-feira, 22 de setembro de 2010

AUTOMÓVEL X MEIO AMBIENTE

Prezados leitores,
para seu conhecimento, adoro automóveis e corridas de F1.
Sabemos também o impacto negativo que o "sistema" automóvel causa ao meio ambiente, iniciando com a materia prima e continuando até no processo final de montagem. Mas seu maior impacto esta na sua utilização devido a queima de petróleo e, em certas circunstância, pontos críticos como engarrafamentos. Em função desta realidade, as empresas automobilísticas estão atentas no desenvolvimento de automóveis menores, leves, ágeis e de menor consumo.

Pois bem, em função de realidade fico atento, porque gosto, de novos projetos e novos conceitos automobilísticos, e vejam só meus amigos, o que os genios da F1 estão "inventando".

Vamos torcer para que este grupo tenha apoio e verba para continuar neste projeto.
Boa leitura.

Ex-projetista da F1 cria carro sem portas que combate engarrafamento

Um ex-projetista da Fórmula 1 criou um carro ecológico que pode ser a solução para o congestionamento nas grandes cidades. O veículo ocupa um terço do espaço de um carro convencional quando estacionado, é tão estreito que pode dividir uma mesma faixa de rua ou pista com outro automóvel e é construído à base de materiais reciclados. Sua manufatura dispensa grande parte da maquinaria pesada usada pela indústria automobilística hoje e requer apenas 20% do capital necessário atualmente.

Herói dos amantes do automobilismo, Gordon Murray desenhou, entre outros, a McLaren dirigida por Ayrton Senna quando o brasileiro venceu seu primeiro campeonato na Fórmula 1. Há seis anos, o projetista abandonou as corridas e, levando consigo a mesma equipe de engenheiros que trabalhava com ele na McLaren, saiu em busca de um novo desafio: construir o minúsculo T 25, um carro urbano que, ele espera, vai revolucionar a forma como automóveis são construídos hoje em dia.

T 25: O Projeto – O carro de Murray é construído em um galpão à base de fibra de vidro, garrafas de plástico recicladas e tubos ocos de aço. Ele utiliza um quinto dos materiais necessários para se construir um carro convencional. O veículo leva três passageiros, pesa 575 kg, tem 240 cm de comprimento, 130 cm de largura e 160 cm de altura. Ele alcança a velocidade máxima de 145 km/hora e deve custar em torno de US$ 9 mil.

Segundo seus idealizadores, um carro como esse teria o potencial de impedir engarrafamentos nas estradas do mundo, tendo em vista projeções de que o número de veículos no planeta deva atingir 2,5 bilhões por volta de 2020. Ele também pode permitir que milhões de pessoas realizem seu sonho de ter um carro – mas consumindo menos recursos vitais para o planeta, como água, energia ou aço.

‘Mentalidade de Formula 1′ – O objeto que concretiza a visão de Murray está guardado em um prédio modesto em uma região industrial em Surrey, no sudeste da Inglaterra. O T 25 não tem portas. Para entrar nele, é preciso erguer a cabine do motorista. Seguindo o padrão dos supercarros da Fórmula 1, o motorista se senta sozinho na parte dianteira do carro, no meio do veículo, com os dois assentos de passageiros localizados na parte traseira. Também seguindo o modelo da F1, o T 25 é construído com materiais compostos – e apenas os mais baratos. Os painéis do corpo do carro e o monocoque (ou base) são reforçados com vidro, que custa muito menos do que o carbono, diz Murray.

“Algumas das fibras são (agrupadas em padrões) aleatórios, algumas são entrelaçadas e outras são unidirecionais – isso é mentalidade de Fórmula 1″, disse Murray à BBC. A estrutura está fixada em uma armação feita com um tubo de aço que “sozinho, não é forte o suficiente”. Murray explica, no entanto, que uma vez que o monocoque é colado ao tubo, em um processo similar à forma como as janelas de um carro são fixadas no corpo do veículo, ele se torna “tão resistente e seguro como um carro convencional”.

Manufatura – Segundo Murray, o processo de fabricação dos carros criados por sua equipe, batizado de iStream, é flexível e barato. Ele dispensa as instalações gigantescas das fábricas convencionais e grande parte da maquinaria pesada e altamente poluidora, como as grandes prensas que fabricam componentes de aço e as soldadoras. Para fazer qualquer modificação no tamanho da armação ou na forma e cor do corpo do carro, basta reescrever o software, explica Murray. Ou seja, uma mesma linha de produção pode fabricar modelos diferentes em um único dia. Dessa forma, a fábrica do futuro pode ser menor e mais barata, além de poluir menos.

Propriedade Intelectual – Gordon Murray explicou que o objetivo de sua equipe é projetar carros que, ele espera, sejam produzidos em massa muito em breve. Além do modelo para três passageiros, Murray e sua equipe – composta por 30 engenheiros – estão secretamente desenvolvendo vários desenhos diferentes – veículos para dois, cinco e oito passageiros, além de um ônibus. Ele enfatiza, no entanto, que seu objetivo não é fabricar os carros e, sim, mostrar ao mundo o que sua equipe é capaz de fazer. “Sou conhecido como um projetista, minha equipe constitui uma empresa de engenharia, mas na verdade a essência do nosso negócio é propriedade intelectual.” “Quero vender tantas licenças iStream para tantas pessoas e para tantos carros diferentes quanto possível, no mundo inteiro”, diz Murray.

Economia – O argumento final de Gordon Murray em favor de seu carro visionário, no entanto, é econômico.O uso de componentes mais baratos, em menor quantidade, e uma estrutura de fabricação menor, oferece aos fabricantes cortes tremendos nos custos e reduz os riscos do investimento. “A fábrica que constrói um carro iStream – qualquer que seja a forma ou o tamanho do carro – tem cerca de 20% do investimento de capital e 20% do tamanho de uma planta convencional de fabricação”, ele disse. “E (usa) cerca de a metade da energia”.”Nós rasgamos o manual de regras e o jogamos pela janela”. (Fonte: ambientebrasil edição n° 3521 22/09/10)

domingo, 19 de setembro de 2010

SACOLAS PLASTICAS X MEIO AMBIENTE


As sacolas plásticas ou saquinhos de supermercado são uma "praga" moderna que deve ser aos poucos abandonada por todos nós. Saiba mais sobre seus malefícios e como eliminá-la de sua vida.

A maioria das invenções estão diretamente relacionadas com nosso conforto e praticidade, porém muitas delas são colocadas no mercado sem nenhuma pesquisa mais profunda de seu impacto, principalmente ambiental. A regra é o lucro imediato. Este é o caso das sacolas plásticas ou "saquinhos de supermercado". Que nos últimos tempos ela virou uma "praga" ninguém pode negar. Uma praga digo no sentido de que qualquer coisa que compramos, até mesmo uma cartela com 4 comprimidos, é embalada nela.

Origem

Sua invenção data de 1862 e foi uma revolução para o comércio por sua praticidade e por ser barata. Apesar de antiga a invenção veio explodir no Brasil a partir da década de 80, contribuindo para a filosofia do "tudo descartável". Mas agora sabemos (e os Europeus já sabem há um bom tempo) que elas são um dos grandes vilões do meio ambiente e apenas agora nos demos conta disto, bem como várias outras coisas que antes utilizávamos sem nenhum peso na consciência.

Motivos de sobra para abandoná-la

Mas porque ele é assim tão prejudicial para o meio ambiente? Bem, em primeiro lugar o saquinho plástico é um derivado do petróleo, substância não renovável, feita de uma resina chamada polietileno de baixa densidade (PEBD) e sua degradação no ambiente pode levar séculos, ou seja, seu tataraneto pode no futuro se deparar com o saquinho que você jogou fora hoje. No Brasil aproximadamente 9,7% de todo o lixo é composto por saquinhos plásticos, além disso a produção do plástico é ambientalmente nociva. Para produzir uma toneada de plástico são necessários 1.140 kw/hora (esta energia daria para manter aproximadamente 7600 residências iluminadas com lâmpadas econômicas por 1 hora), sem contar a água utilizada no processo e os degetos resultantes.

Há um outro grande problema: a poluição dos mares por este tipo de lixo. Saquinhos plásticos no mar são confundidos por peixes e, principalmente, pelas tartarugas marinhas como águas vivas, um de seus alimentos. Assim ao ingerir o saquinhos as tartarugas morrem por obstrução do aparelho digestivo. Se você tiver oportunidade de um dia visitar o Projeto Tamar, verá que lá estão expostos vários cadáveres de tartarugas que morreram desta forma.

Os saquinhos também são uma das causas do entupimento da passagem de água em bueiros e córregos, contribuindo para as inundações e retenção de mais lixo. Quando incinerado libera toxinas perigosas para a saúde.

O que fazer então?

A grande idéia é aos poucos substituirmos as sacolas plásticas descartáveis, ou por sacolas realmente biodegradáveis (pesquisas estão sendo feitas no Brasil para a produção de plásticos a partir da cana de açúcar e milho) ou por sacolas não descartáveis. Lembra daquelas antigas sacolas de feira? Isto mesmo, elas aos poucos estão voltando e com força total. Nós aqui do Ser Melhor já temos a nossa!

Seguem algumas dicas de como começar a diminuir o uso das sacolas descartáveis:

  • Comece a levar uma sacola própria para fazer as compras, seja no supermercado, na venda, quitanda ou feira. Não importa que nela não caibam todas as suas compras, pelo menos uma parte delas vai para a sua casa sem utilizar o saquinhos;
  • As famosas "sacolas de feira" são uma grande dica, seja ela de plástico resistente, seja de pano;
  • Se a quantidade de compras seja muito grande, peça no supermercado caixas de papelão para transportar as compras. Algumas redes de supermercados já oferecem esta opção;
  • Caso seu supermercado utilize sacolas biodegradáveis, de preferência para estas;
  • Cuidado com as sacolas Oxibiodegradáveis. Apesar delas se "desfazerem" no ambiente, diferentemente de uma sacola biodegradável, que é consumida por microorganismos, a sacolas Oxidegradáveis se utilizam de componentes químicos nocivos para decompô-la, continuando a poluir o ambiente, apenas não serão visíveis aos nossos olhos (para mais detalhes consulte http://www.ambiente.sp.gov.br/artigos/270707%5Fengodo%5Fplastificado.htm);
  • De preferência pelos sacos de papel;
  • Verifique as datas de validade dos produtos. Você poderá estar levando um produto que irá para o lixo. Além do desperdício de dinheiro você terá utilizado um ou vários saquinhos a toa;
  • Repense suas compras. Será que tudo que você está comprando será utilizado ou boa parte irá estragar e ir para o lixo? Você precisa mesmo do que está comprando ou foi a propaganda que lhe disse para comprar? Quanto menos compras, menos saquinhos serão utilizados.

Movimentações em torno do tema

Na Europa os costumes já começam a mudar. Na Alemanha se você não levar sua própria sacola ao supermercado tem que pagar um preço salgado por cada saquinho que utiliza, além de outras medidas adotadas pelo governo. A Irlanda segue o mesmo caminho e na Inglaterra redes de supermercados já oferecem saquinhos totalmente biodegradáveis.

No estado de São Paulo, o governo e entidades já estão se movimentando para reduzir o número de sacolas plásticas, incentivando com campanhas de esclarecimento a população, visando utilizar suas próprias sacolas para fazer as compras.

Mas sei que é difícil desvenciliar-se de um costume, de algo tão prático quanto as sacolinhas plásticas, porém temos que começar algum dia. Que tal hoje!?


Referência:
Fonte: www.sermelhor.com.br
Escrito por: Daniel Pereira - danielusp@bol.com.br

sábado, 4 de setembro de 2010

PRODUÇÃO PRIMARIA X EFEITO ESTUFA

Meus caros amigos,
Fala-se muito na importância da agricultura no Brasil, no recorde da produção de grãos, aumento de divisas e na ampliação das fronteiras agrícolas.

Por outro lado, somos informados sistematicamente sobre efeito estufa, mostrando sua origem, efeitos e danos ao meio ambiente.
Pois bem, leiam abaixo o estudo elaborado pela EMBRAPA, Órgão Federal pelo qual tenho a maior consideração devida sua seriedade e competência e o estudo da FAO sobre o cultivo de arroz e o efeito estufa na sua produção.

Meu objetivo em publicar estes artigos é gerar dúvidas e fazer as pessaos refletirem:
- como conciliar esta cadeia produtiva de grande importância social, que gera empregos, divisas e alimentos, mas que emite grande quantidade de metano e contribui para o efeito estufa?
- qual a relação produção x efeito estufa outros setores produtivos da sociedade?
- como equacionar produção x efeito estufa?
Leiam e reflitam !!!!!!
Vulnerabilidade da Agricultura
A agricultura é uma atividade altamente dependente de fatores climáticos, como temperatura, pluviosidade, umidade do solo e radiação solar. A mudança climática pode afetar a produção agrícola de várias formas: pela mudança em fatores climáticos, incluindo a frequência e severidade de eventos extremos, pelo aumento da produção devido ao efeito fertilizador de carbono através de maiores concentrações de CO2 atmosférico, pela alteração da intensidade de colheita devido a uma mudança no número de gráus-dia de crescimento, ou modificando a ocorrência e a severidade de pragas e doenças (Shaw, 1997), entre outros efeitos. Estudos baseados em modelos de circulação geral (GCM) têm mostrado que a produtividade de várias culturas tende a diminuir em algumas regiões do globo e aumentar em outras, tal que a produção em áreas tropicais e subtropicais, principalmente na África sub-Saara devido as grandes áreas de clima árido e semi-árido e sua dependência de agricultura, tende a ser mais afetada em relação às regiões temperadas (Jones et al., 1997, CGIAR, 1998).
Contribuição da agricultura para o efeito estufa
Ao mesmo tempo em que se constitui em uma atividade potencialmente influenciável pela mudança do clima, a agricultura também contribui parao efeito estufa com emissões de gases como o metano (CH4), dióxido de carbono (CO2), monóxido de carbono (CO), óxido nitroso (N2O) e óxidos de nitrogênio (NOx). Estima-se que 20% do incremento anual do forçamento radiativa global é atribuído ao setor agrícola considerando-se o efeito dos gases metano, óxido nitroso e gás carbônico (baseado em IPCC,1996a), excluída a fração correspondente às mudanças do uso da terra relacionadas à atividades agrícolas (15%). O metano e o óxido nitroso são os principais gases emitidos pelo setor agropecuário, contribuindo com 15% e 6%, respectivamente, para o forçamento radiativo global (Cotton & Pielke, 1995).
As fontes agrícolas de gases de efeito estufa são o cultivo de arroz irrigado por inundação, a pecuária, dejetos animais, o uso agrícola dos solos e a queima de resíduos agrícolas. O cultivo de arroz irrigado por inundação, a pecuária doméstica e seus dejetos, assim como a queima de resíduos agrícolas promovem a liberação de metano (CH4) na atmosfera. Estima-se que cerca de 55% das emissões antrópicas de metano provêm da agricultura e pecuária juntas (IPCC, 1995).

Os solos agrícolas, pelo uso de fertilizantes nitrogenados, fixação biológica de nitrogênio, adição de dejetos animais, incorporação de resíduos culturais, entre outros fatores, são responsáveis por significantes emissões de óxido nitroso (N2O). A queima de resíduos agrícolas nos campos liberam, além do metano (CH4), óxido nitroso (N2O), óxidos de nitrogênio (NOx) e monóxido de carbono (CO).


Emissão de Metano em Sistemas de Arroz Irrigado
O cultivo de arroz irrigado por inundação representa uma das principais fontes antrópicas globais de metano (CH4). O metano é um importante gás de efeito estufa e influencia fortemente a fotoquímica da atmosfera. Estima-se que a taxa de emissão global desse gás nos campos de arroz irrigado varie em 20 a 100 Teragramas (média de 60 Tg) por ano, o que corresponde a 16% do total de emissão de todas as fontes (IPCC, 1995).
O CH4 é produzido em solos inundados pelas bactérias estritamente anaeróbias. A drenagem diminui a emissão de CH4 para a atmosfera, pois a aeração do solo inibe a sua produção pelas bactérias metanogênicas. Concomitantemente, ocorre a diminuição de CH4 no solo devido à oxidação aeróbia pelas bactérias metanotróficas. Estudos recentes realizados por vários países têm mostrado a influência de vários fatores ambientais. Fatores como a temperatura, radiação solar, adubação orgânica, biomassa vegetal, tipo de cultivares, disponibilidade de substrato de carbono, tipo de solos, sobre a emissão de metano em campos de arroz inundado constituem alguns dos parâmetros estudados. No Brasil não se encontram ainda disponíveis dados experimentais que mostrem a influência desses fatores sobre a geração de metano, de forma a permitir o estabelecimento de fatores de emissões de metano em áreas cultivadas de arroz inundado, sob diferentes condições regionais e climáticas. Utilizando-se a metodologia de inventariamento de emissões de gases de efeito estufa do Intergovernmental Panel on Climate Change (IPCC), onde uma taxa média global de emissão de metano proveniente de campos de arroz inundado é recomendada, foram estimadas para o Brasil, em 1994, emissões da ordem de 283 Gg de metano proveniente do cultivo de arroz irrigado (Embrapa, 1998). Nesse ano, as emissões provenientes de cultivo de arroz continuamente inundado somaram 261,08 Gg (92,2%), em regime intermitentemente inundado 0,58 Gg (0,2%) e em regime de várzea 21,38 Gg (7,6%). Somente a região Sul contribuiu com 77,3% do total das emissões em 1994, principalmente, devido ao sistema de manejo de água contínuo de irrigação, o qual potencializa a emissão de metano.
No âmbito brasileiro, o arroz irrigado por inundação é uma cultura de destaque no sul do Brasil, onde ocupa cerca de 1 milhão de hectares, área que fornece aproximadamente 50% da produção nacional do cereal.

Arroz emite 20% do gás metano gerado pela agricultura no mundo
Dados da FAO indicam que a agricultura gera 50% do gás metano jogado na atmosfera. Um quinto do volume é gerado pelas lavouras de arroz

Segundo dados divulgados pela FAO esta semana, devido a contaminação de água pelo uso de fertilizantes e praguicidas e gases, como metano e óxido nitroso, os problemas de meio ambiente atuais devem se intensificar nos próximos 30 anos, mesmo que se estime uma menor utilização de fertilizantes no futuro. Pelo aumento de demanda de produtos orgânicos também haverá uma redução no volume empregado de praguicidas. Ainda assim a agricultura é responsável por metade das emissões dos gases na atualidade. Só os arrozais são responsáveis pela emissão da quinta parte do total de gás metano jogado na atmosfera. O levantamento da FAO também informa que as áreas de cultivo de arroz devem aumentar em 10% no mundo até 2030.

Fontes: