domingo, 30 de novembro de 2008

Investidores de olho no mercado da água

Os recursos que fugiram da crise internacional de mercados procuram novos investimentos de longo prazo e um deles é um velho conhecido do homem: a água. Com a crescente escassez mundial do produto – fruto do crescimento populacional, da poluição de fontes limpas e do aquecimento global –, investidores já se mobilizam para adquirir participações em companhias que controlam o uso da água e outras que desenvolvem tecnologias de tratamento, extração e transporte, especialmente em países em desenvolvimento – como a China.
“Muitas cidades triplicaram em tamanho nos últimos dez anos anos, então há uma demanda não atendida e uma oportunidade enorme de investimentos”, disse à Reuters Kimberly Tara, da empresa que gerencia investimentos FourWinds Capital Management. Somente este ano, ela espera reunir cerca de 4,68 bilhões de dólares para apostar em projetos ligados ao setor.
Tecnologia - O fundo vai procurar projetos de tratamento de água e dessalinização, além de eventuais parceiros que produzam medidores, pipas para transporte e bombas para extração. Está fora do interesse dos investidores assumir diretamente a responsabilidade por entregar a água e taxar o consumidor final. Isso porque, em geral, os governos subsidiam as tarifas, já que a água é um bem vital.
“O governo precisa da água, então pagará qualquer valor para quem a tornar disponível”, avalia Tara. “Porém, a água em si continuará sob controle do governo. Então, o preço da água em si não é o melhor investimento”.
As novas tecnologias devem oferecer ainda bons ganhos para tecnologia que ajudem a reduzir o consumo excessivo de algumas áreas da economia. É o caso da agricultura, o campeão setorial, que usa grandes volumes para irrigação. Um exemplo ilustra o desafio: para a produção de um bife de um quilo de carne bovina são necessários 16.000 de água, segundo dados do Instituto para Educação sobre a Água, da Unesco.
Ameaça - A escassez de água já é um problema grave em várias partes do mundo. Isso inclui áreas do sul da Espanha, Oriente Médio, Ásia Central, Paquistão, sul da Índia e norte da China, além do meio-oeste americano, Andes e Austrália.
Na China, a questão é especialmente delicada, já que o país possui 20% da população mundial, mas apenas 7% da água. Além disso, as águas dos cinco maiores rios que cortam o território não são potáveis. O país terá de construir, então, 1.000 centros de tratamento até 2010. “Tecnologia para isso existe. O problema, porém, é saber quem vai pagar pelo serviço”, disse o analista da Merrill Lynch Robert Miller-Bakewell.
Atualmente, um europeu usa em média entre 150 e 400 litros de água ao dia para necessidades pessoais. Nos EUA, o consumo pode chegar ao dobro. Na China, 90 litros e, em outros países desenvolvidos, 50 litros.
Fonte: Veja On-line

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Algumas Notícias

Brasil é vaiado em conferência ambiental por causa de biocombustíveis
Brasília
Diplomatas brasileiros que negociam acordos ambientais na 9ª Conferência das Partes da Convenção das Nações Unidas sobre Biodiversidade (COP-9), foram vaiados durante a reunião, que aconteceu em Bonn, na Alemanha, após votarem contra o “princípio da precaução” na produção dos biocombustíveis.
Minc indica Roberto Messias Franco para presidência do Ibama
Brasília
O atual diretor de Licenciamento do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) será o novo presidente do órgão. O anúncio foi feito agora há pouco pelo novo ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc. Franco também é ex-superintendente do Ibama em Minas Gerais.
Em Curitiba/PR, polêmica marca reta final para implantação do reuso da água
A lei municipal que determina o reaproveitamento da água em novas construções feitas em Curitiba entrará em vigor no próximo dia 30.
A partir dessa data, todos os projetos apresentados na prefeitura para a obtenção de alvará terão de seguir as novas normas, que permitem diminuir o consumo de água no município. A medida vale para edifícios residenciais, comerciais e industriais.
Apesar da proximidade da data, a medida ainda provoca muito polêmica. Entidades de classe alegam que a nova legislação contém itens que são muito difíceis de serem cumpridos e outros que comprometem a segurança e a saúde dos moradores.
Segundo o Sinducon (Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado do Paraná), os custos das novas obras devem crescer em 15% por conta das modificações impostas pela medida.
Uma comissão da Secretaria Municipal de Urbanismo está trabalhando na regulamentação da lei (10.785, de 18 de setembro de 2003), que determina a implementação do Programa de Conservação e Uso Racional da Água nas Edificações. O grupo é formado por técnicos da secretaria, representantes de entidades ligadas à construção civil, Instituto dos Engenheiros do Paraná e Conselho Regional de Engenharia do Paraná (Crea-PR), além de professores universitários.
Segundo o secretário municipal de Urbanismo, Luiz Fernando Jamur, apesar da existência de "pontos de preocupação", a regulamentação final deverá estar pronta até o fim do mês.A maioria dos itens estabelecidos pela lei não provoca contratempos entre os participantes da comissão. Mas pelo menos um ponto está criando muita discussão, com posições diametralmente contrárias e dúvidas sobre a viabilidade de implantação. Ele trata da reutilização das chamadas águas servidas - aquelas utilizadas no banho, pias, cozinhas e para lavar roupa.
A lei, de autoria do vereador João Cláudio Derosso (PSDB), prevê que as novas edificações armazenem essas águas e as reutilizem nas descargas dos banheiros.
Fonte: Ambiente Brasil

Mercado da Água


A partir de mês de Outubro a MERCADO DA ÁGUA está á disposição de todas as empresas alem da regiao do Rio Grande do Sul tambem na área da grande Curitiba!

Qualidade de Vida e Meio Ambiente

O final do séc. XX foi pautado pela sedimentaçao da cultura ecológica, que começou com a conferencia de estocolmo 1972 e culminou com a conferencia das Naçoes Unidas sobre meio ambientee desenvolvimento, a Rio 92 onde foi estabelecido um programa de açoes ambientais denominada Agenda 21 e posteriormente sua avaliaçao na Rio +10 3m 2002.

Esta "cultura ecológica"fez com que o Brasil desenvolvesse sua política ambiental, criando sua complexa e rigurosa estrutura de controle de degradaçao do meio Ambiente, amparada por uma avançada legislaçao ambiental, passando a exibir tecnologias processuais mais limpas e eficientes, com tratamentos dos poluentes parta minimizar seus efeitos.


Voltada para a busca de soluçoes que viabilizem um desenvolvimento sustentável, o MERCADO DA ÁGUA tem como objetivo desenvolver sistemas e processos que busquem a melhoria da qualidade do meio ambiente.